05
Nov 09

Naquele tempo, os teus lábios frequentavam os meus beijos e éramos serpentinos, longos, intermináveis. Lembro-me às vezes de como te sabias minha, tão só minha como a pele dos meus lábios frequentes nos teus beijos. Naquele tempo, lembro-me às vezes, o desejo exilava-se nas metástases do nosso amor e era um passageiro frequente dos teus lábios nos meus beijos serpentinos, longos, intermináveis. Ah, como te sabias minha naquele tempo em que os teus lábios frequentavam as metástases do nosso amor. Ah, como morreram, frequentes, os teus lábios nos meus beijos. Como morreram longos e serpentinos, longos e intermináveis, naquele tempo.

publicado por nanferdinan às 16:33

Novembro 2009
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5
6
7

8
9
10
11
13
14

15
16
17
18
19
20
21

22
23
24
25
27
28

29
30


arquivos
2012

2011

2010

2009

mais sobre mim
pesquisar neste blog
 
Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

blogs SAPO